quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dicas para realização de uma prova discursiva



Tendo em vista a proximidade da prova da UERJ 2010, resolvi passar para vocês algumas dicas muito boas que achei na internet, que me ajudaram nas provas discursivas e que com certeza ajudarão muitos outros vestibulandos:


O texto da resposta deve ser claro e direto. Não alongue desnecessariamente a sua resposta, pois textos longos não vão impressionar a banca só por serem longos, ainda mais se forem desnecessariamente longos.

Responda apenas o que foi perguntado na questão. Resista àquela vontade de colocar aquele pouquinho a mais e mostrar para a banca que sabe mais do que foi perguntado.


Cuidado ao mencionar quantidades. Exemplo: A Revolução Francesa matou milhões de pessoas. “Milhões de pessoas” é vago e beira o exagero.

Não dê chance ao erro. Esqueceu de alguma coisa? Evite colocá-la. Se for como se escreve uma palavra, coloque um sinônimo; se for um dado, tente suprimi-lo.

Cuidado ao mencionar rupturas bruscas. Exemplo: o Renascimento acabou com a crença em Deus. É uma impropriedade dizer que o Renascimento acabou totalmente com a crença em Deus.


Evite valorizar apenas uma característica de um processo histórico. Exemplo: Portugal “descobriu” o Brasil por ter posição geográfica favorável. Foram várias as causas que levaram a esse processo histórico (lembre-se sempre que todo processo histórico tem várias causas e várias consequências).

Evite utilizar as “palavras proibidas”. Com exceção de quando se estiver mencionando leis.
São consideradas “palavras proibidas”:

todo(a)(os)(as), tudo, total, totalmente, completo, completamente, só, somente, pleno, plenamente, incondicional, incondicionalmente, simplesmente, puramente, integral, integralmente, ocasional, ocasionalmente, definitivamente, nenhum(a), ninguém, igual, mesma, qualquer, casual, causalidade, acaso, acidental, acidentalmente, nunca, perfeitamente.





Espero ter ajudado um pouco! ;)
Posted on 16:31 | Categories:

domingo, 22 de novembro de 2009

Carta do Leitor

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Na maioria dos jornais e revistas, há uma seção destinada a cartas do leitor ― em geral conhecida como "Cartas à Redação", "Painel do Leitor", entre outros títulos.

Essa seção oferece um espaço para que o leitor faça elogios ou críticas a uma matéria publicada, ou mesmo sugestões. Os comentários podem referir-se às ideias de um texto, com as quais o leitor pode concordar ou não; à maneira como o assunto foi abordado (neste caso, um leitor mais conservador pode afirmar que determinada questão foi tratada de forma muito liberal); ou à qualidade do texto em si (pode-se achar que o autor abusou de clichês, por exemplo).
É possível também fazer alusão a outras cartas de leitores, para concordar ou não com o ponto de vista expresso nelas.

A linguagem da carta do leitor costuma variar conforme o perfil dos leitores da publicação. Pode ser mais descontraída, se o público é jovem, ou ter um aspecto mais formal.

Esse tipo de carta apresenta formato parecido com o das cartas pessoais: data, vocativo (a quem ela é dirigida), corpo do texto, despedida e assinatura. Porém, quando necessário, a equipe de redação do jornal ou revista adapta as cartas do leitor a seu estilo e as reduz para encaixá-las na seção reservada a elas, mantendo apenas uma parte do corpo.

Quando publicadas, as cartas costumam ser agrupadas por assunto. Assim, reúnem-se as que se refiram à mesma notícia ou reportagem em um mesmo bloco, que recebe um título.

Algumas redações de jornal contam com os serviços de um ombudsman ― pessoa contratada para criticar as matérias jornalísticas publicadas e, sobretudo, para verificar as críticas e sugestões dos leitores e depois expor seu ponto de vista.
Leia, acima, as cartas do leitor. Em "Natalidade livre", o leitor afirma concordar com duas leitoras que defendem o controle da natalidade e depois expõe seu próprio ponto de vista; na mesma carta, ele discorda de outro leitor e expõe um argumento que justifica sua posição.

Nas cartas sobre o problema dos "Limites ao fumo", apresentam-se posicionamentos diferentes com relação à proibição do fumo em algumas situações. Os dois leitores expõem argumentos que sustentam o que afirmam.

Veja também que os critérios que um grande jornal brasileiro usa para selecionar os textos que aparecerão em sua seção de cartas. Note que os extensos podem ser resumidos pelo jornal.


CARTA DO LEITOR: é um gênero textual em que o leitor se dirige a um jornal ou revista para comentar, criticar ou elogiar uma matéria ou carta publicada em edições anteriores.


Veja mais alguns exemplos de carta do leitor:

Senhores Diretores e Editores,
Constituiu-se motivo de muita alegria para mim a circulação no final da tarde de segunda-feira, dia 10 de abril de 2006, do jornal "Correio da Tarde", que na certa vem assinar uma importante página no jornalismo escrito do Estado do Rio Grande do Norte. Excelentes reportagens, colunas as mais variadas e um conteúdo dos mais completos, fazem do jornal Correio da Tarde uma leitura obrigatória da maioria dos potiguares, a cada final de tarde. Parabéns e muitos anos de circulação é o que desejo aos que fazem o CORREIO DA TARDE.

José Maria Alves
Advogado e jornalista
Liberdade I - Mossoró RN


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9.Jan.2008 Ao Jornal O Progresso

A/C: Diretoria
Estimada Adiles do Amaral Torres, Diretora Presidente de "O Progresso" Com muita amizade, saúdo-a respeitosamente agradecendo por tudo o que "O Progresso" vem fazendo pelo bem da coletividade, inclusive da Igreja Católica. Maravilhosa a mensagem de Natal expressa pelo "Editorial" de hoje! Com os votos mais cordiais de Boas Festas, peço a Deus que lhe dê saúde e forças para continuar por longos anos a árdua e importante tarefa que assumiu com os meios de comunicação social. Dom Redovino Rizzardo, cs.


Assim, quando quiser redigir uma carta é importante, antes de tudo, especificar o assunto, o objetivo da carta, o destinatário e escolher o tipo de linguagem que será usado (familiar informal ou impessoal formal). É importante que essa seja bem escrita e observar a comprovação (provando o seu ponto de vista) e a clareza (informação clara e precisa).



Fontes: livro Oficina de Redação - Editora Moderna.
Site Mundo Educação: http://www.mundoeducacao.com.br/
Posted on 11:41 | Categories:

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Poema e Texto em Prosa


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Como você observou, os dois textos são literários: porém o texto 1 é um poema e o texto 2, um conto. A forma literária do primeiro é a poesia e a do segundo, prosa.

Assim como o conto, também o romance, a crônica e a novela são textos em prosa. As linhas são contínuas e em sequência, com parágrafo e pontuação; há uma sucessão de estruturas explicativas e a presença de descrições ou informações. Os textos em prosa podem ser literários e também não-literários, como textos científicos, notícias jornalísticas, anúncios publicitários, etc.

Essa estrutura distingue-se da do poema, que em geral é constituído de versos e recursos sonoros. A linguagem do poema é concisa. As palavras são usadas para criar imagens.

Na prosa, há textos que usam recursos bastante empregados em poemas, como na obra Grande sertão: veredas. Esse romance é narrado por Riobaldo, um ribeirinho que vive às margens do Rio São Francisco e conta a história de seu amor incompreensível por Diadorim ― que todos acreditavam ser um rapaz, mas na verdade era uma moça travestida para poder viver entre os jagunços.

O trecho a seguir está escrito em prosa, mas podem ser observados alguns recursos e construções que são usados em poemas. Por exemplo: "rolou os olhos" (sentido figurado); "Mel se sente é todo lambente" (rimas: se sente e lambente); "a chuva entre-onde-os-campos" (novos sentidos).

Leia o texto a seguir e observe a linguagem e as construções figuradas. Você vai perceber que não só os poemas podem ser poéticos, mas também a prosa.

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Fonte: livro Oficina de Redação - Editora Moderna.

Posted on 16:42 | Categories:

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Função Poética

A função poética ocorre quando se enfatiza a mensagem ou o texto, quando é trabalhada a própria linguagem. A ênfase recai sobre a construção do texto, a seleção e a disposição de palavras no texto.

Essa função é mais encontrada em poemas, mas aparece também em textos publicitários, em prosa e em outros.

Observe que a mensagem, acima, é trabalhada com criatividade e de forma original. O som, o ritmo, os jogos de ideias e de imagens são explorados no texto, e a linguagem desperta interesse e prazer estético ao leitor.


Fonte: Livro Oficina de Redação - Editora Moderna.
Posted on 15:12 | Categories:

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Função Metalinguística

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A função metalinguística tem como fator essencial o código. O objetivo da mensagem é referir-se à própria linguagem. Podem-se encontrar exemplos dessa função em uma cena de filme que analise o cinema, em um poema que fale sobre o poeta e a poesia, em verbetes de dicionários, em textos que estudem e analisem outros textos (por exemplo, definições de assuntos gramaticais em gramáticas).

Na tira acima, o objetivo principal é explicar, de modo bem-humorado, o sentido da palavra mal-educado a um falante da língua portuguesa, ou seja, é usada a função metalinguística.


Fonte: livro Oficina de Redação - Editora Moderna.
Posted on 12:07 | Categories:

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Função Fática (ou de Contato)



Na função fática, enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato através de cumprimentos ("Olá!", "Como va?", "Bom dia!")ou de uma abordagem coloquial onjetiva e rápida ("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?").

Observe, no texto ao lado, que os personagens visam a uma interação verbal.

Fonte: Livro Oficina de Redação - Editora Moderna.

Posted on 10:55 | Categories: