segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Emprego dos porquês.

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Por que (separado, sem acento)

Utilizado nas frases interrogativas, sejam elas diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo.

Exemplos:
Por que ele foi embora? (interrogativa direta)
• Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento:
• Queremos saber por que motivo ele foi embora.

Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo.

Exemplo:
• Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

Dica: Substitua por que por "pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais":
Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.

Porque (junto, sem acento)

Usado em respostas e explicações. Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa.

Exemplos:
• Ele foi embora porque cansou daqui.
• Não vá porque você é útil aqui.

Dica: Substitua porque por "pois":
• Ele foi embora pois se cansou daqui.

Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade:
• Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

Por quê (separado, com acento)

Usado em frases interrogativas, mas apenas no final da frase ou quando a expressão estiver isolada.

Exemplos:
• Ele foi embora por quê?
• Você é a favor ou contra? Por quê?

Porquê (junto, com acento)

Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Por isso é precedido pelo artigo o.

Exemplo:
• Não quero saber o porquê de sua recusa.

Dica: Substitua "porquê" por "motivo":
• Não quero saber o motivo de sua recusa.
Posted on 16:18 | Categories:

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A elaboração de uma resenha (parte IV) ♣

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9. Como iniciar uma resenha:

Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada.

Outra maneira, bastante frequente de iniciar uma resenha, é escrever um ou dois parágrafos relacionados com o conteúdo da obra.

Há, evidentemente, numerosas outras maneiras de se iniciar um texto-resenha. A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura.

10. A crítica:


A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.

O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.

Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "destratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
Posted on 17:24 | Categories:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A elaboração de uma resenha ♣ (Parte III)

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7. A referência bibliográfica do objeto resenhado

Constam da referência bibliográfica:

Nome do autor
Título da obra
Nome da editora
Data da publicação
Lugar da publicação
Número de páginas
Preço

Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço. Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa.
Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995).

8. O resumo do objeto resenhado

O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.

Pode-se resumir agrupando em um ou em vários blocos os fatos ou idéias do objeto resenhado.
Posted on 11:30 | Categories:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A elaboração de uma resenha ♣ (Parte II)

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4. Extensão da resenha

A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente feito nos cursos superiores. Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas.

5. O que deve constar numa resenha

Devem constar:

O título
A referência bibliográfica da obra
Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada
O resumo, ou síntese do conteúdo
A avaliação crítica

6. O título da resenha

O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir:

Título da resenha: Astro e vilão
Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson
Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995

Título da resenha: Com os olhos abertos
Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995

Título da resenha: Estadista de mitra
Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996
Posted on 15:00 | Categories:

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A elaboração de uma resenha ♣

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1. Definições

Resenha-resumo:
É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.

Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

2. Objetivo da resenha
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros, filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.


3. Veiculação da resenha
A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas.
Posted on 12:28 | Categories:

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Resenha Crítica

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Em Metodologia Científica, o resenhista ou crítico é um cientista do conhecimento; não é um palpiteiro, opinador. Tradicionalmente, são pré-requisitos para um resenhista ou crítico:



a. Profundo conhecimento da obra que se pretende resenhar ou criticar (uma, duas ou dez leituras minuciosas da obra sob análise, às vezes, são francamente insuficientes);



b. Profundo conhecimento do tema a que se refere a obra (o tema ou assunto da obra deve ser conhecido, sob todos ou o máximo de pontos de vista);



c. Competência da matéria sobre a qual se sustenta a obra;



d. Capacidade para formar, reconhecer, identificar conceitos de valor;



e. Maturidade para exercer a atividade (essa maturidade tanto é emocional quanto intelectual e profissional);



f. Correção e urbanidade (a correção envolve, inclusive conhecimento da língua materna ou de outras línguas que facilitem conversar e escrever; urbanidade opõe-se à agressividade, inclusive verbal ou escrita);



g. Fidelidade ao pensamento do autor (resenhista ou crítico não emite juízo de valor sobre a obra; o que interessa é o pensamento do autor e não o pensamento do resenhista ou crítico);



h. Humildade (significa saber o que se sabe e saber o que não se sabe).
Posted on 12:37 | Categories:

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

♦ O que muda com as novas regras ortográficas? (parte V)

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# Hífen – vogais diferentes


Nova regra:
O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a segunda palavra.

Como é:
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, co-autor, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático

Como será:
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático.

Obs: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.
Posted on 13:16 | Categories:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

♦ O que muda com as novas regras ortográficas? (parte IV)

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Hífen – “r” e “s”

Nova regra:
O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s”. Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.

Como é:
ante-sala, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.

Como será:
antessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.

Hífen – mesma vogal

Nova Regra:
O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra começar com a mesma vogal.

Como é:
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus.

Como será:
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.
Posted on 12:02 | Categories:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

♦ O que muda com as novas regras ortográficas? (parte III)

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Hiato

Nova regra:
Os hiatos “oo” e “ee” não serão mais acentuados.

Como é:
enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem.

Como será:
enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem.

Palavras homônimas

Nova regra:
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes).

Como é:
Pára/para, péla/pela pêlo/pelo pêra/pera, pólo/polo.

Como será:
para, pela, pelo, pera, polo.

Obs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).

Obs 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Posted on 17:51 | Categories:

domingo, 16 de agosto de 2009

♦ O que muda com as novas regras ortográficas? (Parte II)

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Acentuação – ditongos “ei” e “oi”

Nova regra
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas

Como é
Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico

Como será
Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

Obs.: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.

Acentuação – “i” e “u” formando hiato

Nova regra
Não se acentuarão mais “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo

Como é
baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva

Como será
baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva

Obs 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho.

Posted on 17:30 | Categories:

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

♦ O que muda com as novas regras ortográficas?

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Alfabeto


Nova Regra
O alfabeto será formado por 26 letras

Como é
As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto.

Como será
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral.

Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.

Trema

Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros.

Exemplo: Müller, mülleriano.

Como é
Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.

Como será
Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.
Posted on 20:33 | Categories:

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

♣ Os últimos conselhos importantes sobre dissertação

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11° Conselho:

Não use expressões vulgares.


12° Conselho:

Não use linguagem figurada. Todas as palavras da dissertação devem ser usadas em seu sentido exato.


13° Conselho:

Quanto ao título, construa-o por meio de uma expressão curta. E só coloque ponto final, caso use verbo.


14° Conselho:

Cuidado com o uso de conjunções: mas, porém, contudo, são conjunções adversativas, que indicam fatores contrários. Portanto, logo, são conjunções conclusivas; pois é uma conjunção explicativa, e não causal. Faça uso dessas conjunções de forma correta. O importante num texto é deixa-lo claro!


15° Conselho:

Os parágrafos não devem estar soltos.A ausência de elementos coesivos (elementos textuais que dão sentido no contar dos fatos) entre as orações, períodos e parágrafos é um problema grave. Isso ocasiona má interpretação e desgaste de leitura.


16° Conselho:

Num texto dissertativo, não se usa a palavra EU, nem VOCÊ e nem mesmo NÓS. Este é um tipo de texto impessoal.


17° Conselho:

Evite palavras estrangeiras e gírias.Em dias atuais, sabemos que é inevitável a utilização de expressões que utilizem palavras estrangeirasou mesmo, algumas "gírias", ou melhor dizendo expressões populares comuns em jovens; mas se tratando de um texto técnico, não é de bom tom fazer uso desse tipo de vocabulário. Opte pela linguagem padrão.


18° Conselho:

Atente para não cair em contradição.É muito importante prestar atenção em tudo que for exposto durante a produção do texto, para não dizer o contrário mais à frente.


19° Conselho:

Lembre-se de que para a produção de um texto existem palavras muito importantes:


ORIGINALIDADE e CRIATIVIDADE - Não trabalhe com exemplos muito simples ou comuns; seja criativo. Use sua inteligência!

HOMEM e SOCIEDADE - Tudo que for colocado em seu texto deve ser útil à sociedade de um modo geral, e não apenas para você ou para um pequeno grupo de pessoas.
Posted on 08:00 | Categories:

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

♥ Outros Conselhos Importantes sobre Dissertação

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7° Conselho:

Não afirme o que não pode ser provado.


8° Conselho:

Procure não escrever períodos nem muito curtos, nem muito longos. Evite mais de dois períodos por linha, ou seja, não coloque mais do que dois pontos finais em uma mesma linha. Evite mais de duas linhas sem sequer um ponto final.

9° Conselho:

Observe a pontuação. Nunca coloque vírgula entre o sujeito e o verbo, nem entre o verbo e o seu complemento.


10° Conselho:

Não use expressões populares ou cristalizadas pela população.O texto dissertativo é um traballho técnico, portanto não se admitem expressões populares. Expressões cristalizadas são frases comuns a qualquer cidadão, e não embasamentos fundamentados.
Posted on 10:57 | Categories:

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

• Mais conselhos importantes sobre Dissertação

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◘ 4° Conselho:

Não generalize, seja específico. Utilize argumentos concretos, fatos importantes. Uma redação cheia de generalizações demonstra a falta de embasamento de seu autor; a falta de conhecimentos gerais, a falta de contato com a realidade atual.

Para evitar esses problemas, ler é a solução (jornais, revistas, livros...). Alimente sua inteligência!

◘ 5° Conselho:

Não faça afirmações incoerentes. Como do tipo: Os jovens estão totalmente sem informações hoje...; Ninguém gosta de ler...; Não há escritores bons hoje em dia....

A incoerência também demonstra falta de conhecimento.

◘ 6° Conselho:

Não faça afirmações levianas. Como do tipo: Todo político é corrupto.
Posted on 20:04 | Categories:

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

○ Conselhos importantes sobre Dissertação

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◘ 1° Conselho:

Numa redação dissertativa, em relação às ideias do texto, a frase que se deve ter em mente é: "Nada é proibido, nada é obrigatório; tudo depende do bom senso." Portanto é necessário usar a inteligência, no momento de escrever uma redação.


◘ 2° Conselho:

Evite repetições de sons e ideias. Palavras terminadas em ção, são, ssão, dade, mente, provocam eco no texto. A repetição de palavras denota vocabulário escasso. A repetição de ideias demonstra falta de argumentos, de conteúdo teórico. Em vez de substituir repetições por sinônimos, reestruture o período, pois a ideia continuará sendo repetida. Reestruturar o período significa reescrevê-lo, dando outra formação sintática. Por exemplo, em vez de escrever: O homem está destruindo a natureza, sem pensar no seu próprio futuro, reestruture para: Destrói-se a natureza sem se importar com o futuro.


◘ 3° Conselho:

Evite o exagero de conectivos (conjunções e pronomes relativos). Por dois motivos: para evitar as repetições e para não elaborar períodos longos.
Posted on 19:32 | Categories:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

.• Dissertação - Dicas importantes (parte II)

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2) Evite períodos muito longos ou sequências de frases muito curtas.

O equilíbrio e o bom senso são fundamentais na dissertação. Assim como frases grandes demais são evitáveis, as sequências de minifrases também o são. Numa dissertação de vestibular, uma boa média de tamanho de cada frase é a de duas linhas e meia ou três linhas. Isso não quer dizer, no entanto, que lhe seja proibido utilizar, de vez em quando, uma frase curta, de meia linha, por exemplo. Quanto mais você escrever, mais naturalmente serão produzidos os períodos, cujos tamanhos lhe agradarão ou desagradarão intuitivamente. A redação e o automóvel têm algo em comum: quanto mais dirigimos um carro, menos temos que pensar para fazê-lo. Torna-se algo natural. Veja um exemplo de frase “grandinha” demais:

Em vista dos argumentos mencionados, vemos que o problema não deve ser analisado como caso para uma retaliação militar. Antes de ser tomada uma medida tão drástica como essa, devem-se buscar exemplos históricos que indiquem providências a serem ou não reutilizadas, o que, com certeza, traria maior respeito aos Estados Unidos, que, ao invés de ser protagonista de uma destruição vingativa e desnecessária, poderia demonstrar seu nível de desenvolvimento resolvendo a questão de uma maneira pacífica e eficaz.

Ufa! Haja fôlego para ler um período desses! Que tal fazermos uma reconstrução, para que o leitor consiga lê-lo sem perder a capacidade de respirar?

Em vista dos argumentos mencionados, vemos que o problema não deve ser analisado como caso para uma retaliação militar. Antes de ser tomada uma medida tão drástica como essa, devem-se buscar exemplos históricos que indiquem providências a serem ou não reutilizadas. Isso, com certeza, traria maior respeito aos Estados Unidos. O país, em vez de ser protagonista de uma destruição vingativa e desnecessária, poderia demonstrar seu nível de desenvolvimento resolvendo a questão de uma maneira pacífica e eficaz.
Posted on 20:32 | Categories:

terça-feira, 4 de agosto de 2009

.• Dissertação - Dicas importantes

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1 - Só aborde na introdução e na conclusão o que realmente estiver no desenvolvimento.

A introdução é uma “promessa”. É nela que se apresenta o ponto de vista a ser defendido ou o assunto sobre o qual se discorrerá. Por isso, o que estiver “prometido” ao leitor tem que ser “cumprido” no desenvolvimento. O que se introduz deve-se desenvolver.

Já a conclusão, não nos esqueçamos, é, geralmente, a retomada do ponto de vista, o resumo dos pontos abordados ou a apresentação de propostas que visem a solucionar um problema. Então, só se deve fazer referência a aspectos realmente abordados na dissertação.

Veja abaixo um exemplo de falha. O aluno, na introdução desta redação sobre racismo, tocou em assuntos (grifados) que simplesmente foram ignorados no desenvolvimento:

Vivemos em um mundo capitalista, tendo como principal objetivo o lucro. Muitas vezes para obter esse lucro o homem pratica atos terríveis, como por exemplo o racismo.
Na semana passada foi aberta a Conferência das Nações Unidas na África do Sul para discutir o racismo no mundo. A delegação brasileira apresentou propostas que incluem o estabelecimento de cotas para negros na universidade. Será que isso seria a solução para o fim da discriminação racial?
Sem dúvida, o acesso à universidade é crucial.
No entanto antes disso não seria preciso ter uma boa formação de base, ou seja, não só os negros, mas sim todas as crianças carentes estarem bem preparadas com a educação do ensino fundamental e ensino médio para disputar frente a frente uma vaga nas universidades com pessoas de classes mais elevadas?
Enfim, como vivemos em um mundo capitalista, além de aspirarmos amor, paz, fraternidade, muitas vezes o que mais queremos é uma melhora no setor financeiro. E para que todos possam ter uma chance, vimos que a educação é um meio. Dessarte, não só as pessoas de níveis mais elevados podem conseguir, mas também pessoas carentes, negros, etc.
Posted on 12:06 | Categories:

sábado, 1 de agosto de 2009

O que evitar numa dissertação? ♣



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1• Nunca coloque ponto final após o título de uma redação.

2• Ao terminar o texto, não coloque qualquer coisa escrita ou riscos de qualquer natureza. Detalhe: não precisa autografar no final também, e ainda assim será uma obra-prima.

3• Prefira usar palavras de língua portuguesa a estrangeirismos.

4• Não use chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas.

5• Não use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua conclusão.

6• Jamais use a primeira pessoa do singular, a menos que haja solicitação do tema (Ex.: O que
você acha sobre o aborto - ainda assim, pode-se usar a 3ª pessoa)

7• Evite usar palavras como “coisa” e “algo”, por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tópico, índice, item etc.

8• Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mão de sinônimos e expressões que representem a ideia em questão.

9• Só cite exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar. Faça somente uma breve menção.

10• A emoção não pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Atenção à imparcialidade.

11• Evite o uso de etc. e jamais abrevie palavras.

12• Não analisar assuntos polêmicos sob apenas um dos lados da questão.

13• Nunca deixe de colocar título em sua redação.
Posted on 21:42 | Categories: